segunda-feira, 11 de março de 2013

Parto humanizado: isso existe?!

Minhas queridas, assunto de hoje: Parto humanizado!!
 
Se não fosse pelas militantes feministas, e o empoderamento feminino o cenário brasileiro seria devastador, temo em dizer que não é, uma vez que somos recordistas em cesarianas.
 
Na nossa cultura, a incorporação da medicalização, acompanhada da inserção do homem no cuidado da saúde da mulher, fez com que a história natural do nascimento domiciliar, cercado do cuidado feminino, passasse para o ambiente frio e impessoal do hospital.
 
A luta para retomarmos essa universo novamente está sendo penosa, uma vez que as duplas jornadas de trabalho mais as falácias (fantasias) sobre o risco do parto normal imperam na intereção médico-cliente, fazendo com que a mulher se sinta frágil, e opte por uma intervenção cirúrgica para trazer ao mundo uma vida.
 
Por conta disso, e pensando em colaborar com minhas blogueiras, trago algumas dicas:
 
1- Não desista, a sociedade e a cultura, quase na totalidade levam a mulher a pensar na cesárea como uma visão salvadora para o alívio da dor; mas ao contrário, o que minimiza "o bicho papão" da dor no parto é o conhecimento, o estudo e o empoderamente. Basta pensar: Esse momento é meu, este é meu universo, e eu sei que posso parir como outras tantas mulheres fazem!!
 
2- A Organização Mundial da Saúde preconiza apenas 15% de cesariana, que seria o fator de segurança para partos distócicos. Sendo assim, faça a análise crítica: Por que o Brasil descumpre essa regra? E as nossas crescentes taxas de mortalidade materna, tem relação com a via de nascimento? As mulheres brasileiras conhecidas por suas belas formas não podem parir? Qual problema acontece na sociedade brasileira para essa inversão? Será que sou diferente das mulheres que conseguem parir?
 
3- Busquem evidências científicas!! É pouco comum achar profissionais de saúde, que pautem seus cuidados nas práticas baseadas em evidências, ou seja, com o passar dos anos várias práticas utilizadas no passado são transformados, mas temos alguns "doutô" que preferem os livros de mil novecentos e bolinhas do que estudos atuais e eficazes que mostram a real forma de cidado que deve ser empregada. Por isso: Se informe!! Dica: http://estudamelania.blogspot.com.br/ (médica obstetra, humanista e grande estudiosa)

Para finalizar, deixo uma reflexão em forma de figura com uma análise crítica para a semana e a vida:

Hoje, se você pudesse renascer, ou nascer novamente, você optaria por ser o fruto arrancado, muitas vezes fora do seu tempo de amadurecimento, ou ser amparado no momento certo de sua queda? De uma forma ou de outra, as mãos estariam ali para recepcioná-los!!

 
 
Pense com carinho, muitas vezes não podemos modificar nosso passado, mas nossos descendentes ainda podem ter acesso e direito à essa escolha de como querem ser recepcionados em seus nascimentos!!! Basta darmos a chance.
 
 
Grande beijo, e forte abraço.
 
Maiores informações sobre sensibilização do nascimento e parto em:
 
 
 
Até mais!!

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